domingo, 29 de abril de 2012
sábado, 28 de abril de 2012
Lembrança
Music, when soft voices die,
Vibrates in the memory,
Odours, when sweet violets sicken,
Live within the sense they quicken.
Rose leaves, when the rose is dead,
Are heaped for the beloved’s bed;
And so thy thoughts, when thou art gone,
Love itself shall slumber on.
Percy Bysshe Shelley
Vibrates in the memory,
Odours, when sweet violets sicken,
Live within the sense they quicken.
Rose leaves, when the rose is dead,
Are heaped for the beloved’s bed;
And so thy thoughts, when thou art gone,
Love itself shall slumber on.
Percy Bysshe Shelley
Frantisek Drtikol c.1920
sábado, 14 de abril de 2012
Espelhos IX
Andre Kertesz
Andre Kertesz
Anna Karina
Brigitte Bardot
Bill Brandt
Natalie Portman - O Cisne Negro
Brassai - Ludmilla Tcherina 1945
Brassai
Charlotte Rampling por Helmut Newton
Duane Michals 1998
Felix-Jacques Moulin, Narciso, daguerreótipo c.1850
Renée Perle por Jacques-Henri Lartigue
Rita Bernstein, Witness, 2010
Rod Cook
Romy Schneider
Ruth Bernard, Profiles, 1967
Rita Bernstein, Witness, 2010
Rod Cook
Romy Schneider
Ruth Bernard, Profiles, 1967
Sangue de Um Poeta, 1930, de Jean Cocteau
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Retrato de Uma Princesa Desconhecida
Para que ela tivesse um pescoço tão fino
Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos
Para que a sua espinha fosse tão direita
E ela usasse a cabeça tão erguida
Com uma tão simples claridade sobre a testa
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes
Servindo sucessivas gerações de príncipes
Ainda um pouco toscos e grosseiros
Ávidos cruéis e fraudulentos
Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino
Sophia de Mello Breyner Andresen
Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos
Para que a sua espinha fosse tão direita
E ela usasse a cabeça tão erguida
Com uma tão simples claridade sobre a testa
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes
Servindo sucessivas gerações de príncipes
Ainda um pouco toscos e grosseiros
Ávidos cruéis e fraudulentos
Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino
Sophia de Mello Breyner Andresen
Gloriae Mundi
Alegorias da Vaidade,
Poesia
sábado, 7 de abril de 2012
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Requiem
Eis que para ti não floriram as rosas.
Crisálida no tempo, a tua vida
perfumou-se de sombras e de silêncio.
Com suas crinas verdes, seus
frutos ácidos, com suas
esporas de vento, a primavera
cobriu de borboletas o teu corpo,
e no teu sangue, pálidas,
as espigas da morte amadureceram.
Albano Martins
Crisálida no tempo, a tua vida
perfumou-se de sombras e de silêncio.
Com suas crinas verdes, seus
frutos ácidos, com suas
esporas de vento, a primavera
cobriu de borboletas o teu corpo,
e no teu sangue, pálidas,
as espigas da morte amadureceram.
Albano Martins
Alphonse Inoue
Gloriae Mundi
Albano Martins,
Alegorias da Morte,
Poesia
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