O sentimento trágico da vida e a sua amarga pena. Os metafísicos efabulados - Purgatório, Inferno e Paraíso...
O medo do nada!
O Sétimo Selo, de Ingmar Bergman, 1956
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
A Dança da Morte
As Danças Macabras eram um tema popular na arte da Idade Média e dos primórdios do Renascimento. Nesses tempos idos, devastados por pestes e insuficiências médicas e sanitárias, subnutrição, promiscuidade e falta de higiene, tudo favorecia o "trabalho" eficaz da Cefeira...
Os quatro Cavaleiros do Apocalipse – a Guerra, a Fome, a Peste... e a Morte.
A "grande mofina" que vai ceifando vidas metodicamente, dizimando multidões de "almas" de todas as classes e idades, sem excepções nem contemplações, aceitando no seu seio maldito a mais desvairada diversidade da espécie humana...
Música de Tomaso de Celano - Dies Irae
A Dança da Morte (1538), de Hans Holbein (c.1497-1543)
Gloriae Mundi
Alegorias da Morte,
Hans Holbein,
Música
sábado, 6 de novembro de 2010
Nascido da luz e das trevas
Il Trionfo di Bacco
Dionísio, cujo nome significa o que “nasceu duas vezes”, é filho de Zeus e de uma princesa mortal de Tebas, Sémele.
A esposa imortal de Zeus, Hera, enfurecida com a infidelidade do marido, disfarçou-se de ama-seca e foi até Sémele, ainda grávida, para persuadi-la a pedir que seu marido se mostrasse em todo seu esplendor e glória divinos.
Zeus que prometera a Sémele jamais lhe negar coisa alguma, assim o fez para satisfazê-la. Sémele não suportou a visão do deus circundado de clarões e morreu fulminada. Zeus apressou-se então a retirar a criança que ele gerava e ordenou a Hermes, o mensageiro dos deuses, que costurasse o feto em sua própria coxa. Assim, ao terminar a gestação, Dionísio nasceu perfeito.
Contudo, Hera não satisfeita, continuou a perseguir a estranha criança de chifres e ordenou aos Titãs que matassem o menino, fazendo-o em pedaços. Novamente Zeus interferiu e conseguiu resgatar o coração da criança que ainda batia. Colocou-o para cozinhar, junto com a semente de romã, transformando tudo numa poção mágica, a qual deu de beber a Perséfone, que acabara de ser raptada por Hades, deus das trevas e da escuridão, e que se tornara sua esposa. Perséfone engravidou e novamente deu à luz Dionísio. Por essa razão Dionísio é o que nasceu duas vezes, da luz e das trevas.
O seu pai celestial ordenou-lhe que vivesse na terra junto aos homens para compartilhar com eles as alegrias e sofrimentos dos mortais. Dionísio foi atingido pela loucura de Hera, indo perambular pelo mundo, ao lado de sátiros selvagens, dos loucos e dos animais. Deu à humanidade o vinho e suas benções, concedendo ao êxtase da embriaguez a redenção espiritual para todos os que decidiam renunciar às riquezas e ao poder material. Por fim, Zeus permitiu-lhe retornar ao Olimpo, onde tomou o seu lugar à direita do deus dos deuses.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Poemas de Cabaret
XIV Poemas de Cabaret, 1933 - José Gomes Ferreira
Gloriae Mundi
Mário Viegas,
Poesia
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